A obesidade causa diversas complicações metabólicas e cardiovasculares que geram problemas respiratórios em pessoas com sobrepeso. O excesso de peso, decorrente da gordura sobre o pulmão, provoca uma grande dificuldade para a entrada e saída de ar.
A caixa torácica, envolvendo os pulmões, não consegue expandir de maneira adequada, por causa da pressão externa exercida pela gordura acumulada no peito e na área abdominal. A situação acarreta um limite na expansão dos pulmões, que precisam aumentar a demanda por oxigênio, causando dificuldade em respirar.
A asma é um dos mais frequentes problemas respiratórios em pessoas obesas ou com sobrepeso, representando 92% dos casos. Normalmente, essas pessoas apresentam ataques mais agudos e possuem um índice maior de visitas à emergência, sendo mais frequentes em hospitais que os asmáticos não obesos. A asma e a obesidade estão entre as maiores causas de morbidade na infância e adolescência.
Uma outra doença característica da obesidade é a apneia do sono, distúrbio decorrente de parada momentânea da respiração ou de processo respiratório muito superficial durante o sono, resultando em roncos e descanso pouco relaxante, sem permitir o descanso e uma adequada recuperação de energia.
O ronco é um dos principais sintomas que levam o paciente a procurar um especialista, pois a maioria das pessoas doentes apresenta essa característica. Entretanto, nem todo ronco é causado pela apneia do sono.
A perda de peso é a principal recomendação para uma vida respiratória mais saudável, mantendo sempre uma alimentação balanceada e com a prática diária de exercícios. É essencial consultar um pneumologista para recomendação de outros métodos.